Mostrando las entradas con la etiqueta Inclusión creativa. Mostrar todas las entradas
Mostrando las entradas con la etiqueta Inclusión creativa. Mostrar todas las entradas

martes, mayo 15, 2012

Pongamos que hablo (3)



Madrid Hub

Mi último día en España fue también muy cargado de emociones. Tomé el tren en Pamplona y llegué a Madrid al mediodía, justo a tiempo para conocer La Fabrica, empresa de gestión cultural con muchos años de experiencia y proyectos interesantísimos en su haber. Vale la pena sumergirse en su web.

Cerca de La Fabrica funciona Madrid Hub y aproveché para pasar a visitarlos. Mezcla de incubadora de empresas (en España llamadas "viveros"), espacio de trabajo compartido y laboratorio de intercambio de ideas, Madrid Hub forma parte de una red global de centros que operan en forma privada y colaborativa. Está cada vez más claro que lo importante en necesariamente el espacio físico (tener edificios lindos) sino más bien lo que se hace con él. Hay aquí varias lecciones interesantes para nuestro programa Incuba.




La Tabacalera

De allí fui andando hasta La Tabacalera, centro social autogestionado que funciona en la antigua fábrica de tabacos de Lavapiés. Si bien el centro estaba cerrado por refacciones, tuve la suerte de conocer a Elisa Fuenzalida, escritora peruana que atendía en ese momento el bar y que gentilmente me mostró las enormes instalaciones mientras me contaba las características del proyecto. La Tabacalera está en manos de diferentes colectivos sociales y artísticos que administran el proyecto con gran entusiasmo pero también con muchos problemas para generar consensos. La apuesta por un modelo de gestión tan horizontal todavía no puede considerarse exitosa pero constituye sin ninguna duda un camino que vale la pena explorar y hasta fomentar desde lo público.

Ya avanzada la tarde tomé una cerveza con Pablo Pérez Palladino, que está haciendo una maestría en España y trabajando en proyectos políticos. Con un pie en el estribo y a metros de Atocha (para abordar el bus a Barajas), tomé otra cerveza con Marcelo Leslabay, diseñador argentino radicado hace tiempo en España con gran experiencia en el comisariado de exposiciones, consultoría, periodismo y docencia. Marcelo fue de una gran ayuda para el armado de mi agenda en España.

martes, abril 17, 2012

Brasil con los pies en la tierra


Abril en Sao Paulo, Campinas y Ribeirão Preto y mayo en Porto Alegre. Vuelvo cada tanto a Brasil. Por supuesto, mucho menos de lo que me gustaría pero lo suficiente como para ser testigo privilegiado del "cambio de época" que está viviendo nuestro país vecino. Como veíamos hace poco en un artículo sobre las características del diseño brasileño, los creativos del país están buscando inspiración en su realidad cotidiana para ofrecer soluciones originales a problemas sociales de larga data.

En la revista digital Ciano, dedicada a reflexionar sin apuro sobre cuestiones afines al diseño, encontré una deliciosa entrevista al Profesor João Bezerra con declaraciones valientes que, de alguna manera, ilustran el compromiso que están asumiendo muchos diseñadores brasileños:

Por isso eu sou um pouco contra essa história de considerar a moda como um campo do design. Nada tenho contra design de vestimenta, design de vestuário. Sou absolutamente a favor. Podemos fazer uma camisa que seja mais confortável, uma capa que respire melhor. Agora, fazer moda, para tornar a coisa obsoleta em pouco tempo? Para quê? Para mexer como essa vaidade individualista de cada um? É complicado. 
Não estou querendo propor aqui goiabeiras de Fidel, nem aquele terninho do Mao Tsé Tung, todo mundo igual. Estou propondo que, dentro do procceso de criação da vestimenta, você saiba o que incomoda na roupa, o que está inadequado, o que é deselegante - e trabalhe na direção de corrigir essas questões. Qualquer um de nós já usou uma calça que apertava onde não devia, um sapato que esquentava demais, uma camisa que não vestia bem. Se for um projeto nesse caminho, de solução de problemas desse tipo, não tenho dúvida nenhuma. Imagina a contribuição que você pode dar ao projeto de vestimenta de um carteiro, por exemplo. Não só a vestimenta, mas também o complemento, não é? Aquela bolsa pesada à beça e carregada de um lado só do corpo! O sujeito é um candidato a ter escoliose. Não tem jeito, ele está forçando muito mais um lado do que o outro. É um complemento que merece a intervenção do design. 
Agora, dependendo do designer, tanto pode ser o complemento de um carteiro, quanto pode ser uma bolsa Dolci&Gabanna de, sei lá, três mil reais. Eu prefiro fazer a do carteiro. Aí é questão de cada um, o gosto e a competência de cada um. Para a bolsa da Dolci&Gabana eu me sinto incompetente.
(...) 
É uma coisa que se deve pensar no design: o direito das pessoas terem uma vida normal. 
Você tem toda essa gama de gente na sociedade: o cara que puxa o carrinho na rua, o jardineiro que fica agachado o tempo todo, o frentista do posto que inala gasolina e álcool o dia todo. A gente tem que olhar para essas pessoas que estão usando produtos, que estão trabalhando e que, muitas vezes, estão sendo prejudicadas por produtos absolutamente inadequados. 
(...) 
E a gente não deve entrar nesse papel de incentivador do consumo compulsivo, por uma questão ética. O viés aí é a postura ética de cada um. Se isso não está contribuindo com nada para a sociedade, e com nada para a vida daqui pra frente, então eu não vou fazer. Para enriquecer uns poucos e prejudicar todo mundo? No mercado, a gente sempre deve se perguntar: estou enganando alguém? Estou a fim de enganar os outros? É isso. Ou eu estou a fim de esclarecer, de contribuir?





En el mismo número de la revista, Felipe Massami arremete contra la obsesión onanista de los diseñadores que desesperan por crear una nueva silla, marcando aquí también la necesidad de trabajar con sentido:

Estranhamente, essa simplicidade tornou-se superestimada. Designers de todo mundo almejam deixar sua marca por meio desse objeto, até parecendo um certificado que atesta a formação desse profissional. Se formos a qualquer premiação, bienal, exposição etc iremos, com total certeza, nos deparar com 127 por Felipe Massami imagens Felipe Massami reavaliando 128 mais uma inovadora, magnífica, estupenda, brilhante, genial cadeira... Sejamos honestos, tendo em vista que o design tem como premissa construir soluções pautadas em conhecimento prévio utilizando-se métodos a fim de chegar em soluções inteligentes para o mais variado problemas, dar-se o luxo de projetar cadeiras é ignorar o potencial que esse campo tem de transformar a realidade, prendendo-se a redundâncias. Já estamos saturados de excelentes designers que realizam maravilhosos projetos de assentos para todos os gostos, poderes aquisitivos, estilos etc. E para esses, devo parabenizá-los pelo trabalho primoroso que realizam. Mas será mesmo que tendo tantos profissionais que se dedicam a isso, é necessário haver outros tantos nesse mesmo caminho? 
O projeto de novas cadeiras, talvez, só se justifique em algumas situações como: quando a cadeira torna-se o meio para determinado fim, como no caso de cooperativas/ ONGS que precisam agregar valor em seus produtos para poder se manter; quando é utilizada como uma plataforma para experimentação de diferentes técnicas e materiais; quando esta se torna o resultante de um novo modelo de produção ou negócio. Pois, uma cadeira por si só, não se "sustenta".



No es casualidad que florezcan en Brasil iniciativas como Design Possível, ONG que impulsa la transformación social a través del diseño. Como contraste de esta tendencia brasileña recomiendo la lectura de la crítica lapidaria de Bryan Bell a la muestra "Foreclosed: Rehousing the American Dream" del MoMA.

Para terminar me atrevo a copiar un texto encontrado en la Ciano de potente actualidad:

We, the undersigned, are graphic designers, photographers and students who have been brought up in a world in which the techniques and apparatus of advertising have persistently been presented to us as the most lucrative, effective and desirable means of using our talents. We have been bombarded with publications devoted to this belief, applauding the work of those who have flogged their skill and imagination to sell such things as: cat food, stomach powders, detergent, hair restorer, striped toothpaste, aftershave lotion, beforeshave lotion, slimming diets, fattening diets, deodorants, fizzy water, cigarettes, roll-ons, pull-ons and slip-ons. By far the greatest effort of those working in the advertising industry are wasted on these trivial purposes, which contribute little or nothing to our national prosperity. In common with an increasing numer of the general public, we have reached a saturation point at which the high pitched scream of consumer selling is no more than sheer noise. We think that there are other things more worth using our skill and experience on. There are signs for streets and buildings, books and periodicals, catalogues, instructional manuals, industrial photography, educational aids, films, television features, scientific and industrial publications and all the other media through which we promote our trade, our education, our culture and our greater awareness of the world. We do not advocatethe abolition of high pressure consumer advertising: this is not feasible. Nor do we want to take any of the fun out of life. But we are proposing a reversal of priorities in favour of the more useful and more lasting forms of communication. We hope that our society will tire of gimmick merchants, status salesmen and hidden persuaders, and that the prior call on our skills will be for worthwhile purposes. With this in mind we propose to share our experience and opinions, and to make them available to colleagues, students and others who may be interested.  

First things first manifesto, 1964
(Pic que ilustra el post)


sábado, julio 30, 2011

¿No ves que va la luna?


La reflexión en torno a la ciudad creativa está cada vez más de moda y a mi me toca el honorable trabajo de refritar las contenidos interesantes que pesco en la red, convenientemente sazonados con mis monólogos de ocasión. Qué constituye una ciudad creativa es materia de extensa discusión en la literatura por lo que seguiremos adentrándonos en el laberinto de citas cruzadas con la esperanza de acercarnos a la presa. 

Hace poco aprovechamos un ranking de ciudades vivibles publicado el año pasado por Monocle para plantear los dilemas que generan este tipo de categorizaciones. Un artículo publicado recientemente en el blog Future of Business avanza en la misma dirección:

This is all fine and understandable – to a degree. But as Edwin Heathcote, the “Financial Times” architecture correspondent, pointed out in a recent article, having proximity to the great outdoors, efficient transport systems and a substantial number of coffee shops does not necessarily add up to a city that actually draws in the innovative and creative people who can make a place so vibrant and an attractive tourist attraction. Offer a couple of teenagers the option of a weekend in Munich or Vancouver (traditional stars of liveability lists) over Los Angeles or New York and see what kind of reaction you get.

El comentario es interesante a la luz del "problema" identificado en el post anterior: Ciudades que no califican en los índices construidos por los teóricos pero que sin embargo resultan mucho más atractivas por cuestiones inherentes a su identidad (¿Rio de Janeiro o Hamburgo? ¿Atlanta o Estambul?). Parece hacer falta una nueva categoría de ciudad creativa "emergente" para dar cuenta de este fenómeno: Ciudades del mundo en desarrollo que llaman la atención por su cultura vibrante a pesar de la falta de recursos (o quizás, justamente, gracias a ello). 

Una de las diapositivas de mi charla de marzo en Pamplona decía: "No son los edificios sino las personas" y hacía referencia a los nuevos espacios culturales urbanos que están surgiendo en toda Europa, planteando la necesidad de dar más importancia a los contenidos que a la infraestructura. El artículo "Contenedores sin contenido" se extiende sobre el mismo tema de manera mucho más interesante y a través de varios ejemplos pone en duda la inversión pública en estos proyectos faraónicos. Desde el sur del sur tranquiliza saber que no estamos condenados a correr la carrera de los recursos económicos, pero también aparece con mucha claridad la responsabilidad de generar propuestas que sean atractivas pero también inclusivas.

Nuestras ciudades son creativas por las clases creativas que las habitan y en nuestro caso esos colectivos se desarrollan en contextos diferentes a los de metrópolis de Europa o Estados Unidos. En el cruce entre industrias creativas e inclusión social aparece un campo de experimentación que vale la pena explorar en profundidad, particularmente desde el Estado. El proyecto A gente transforma comandado por el diseñador brasileño Marcelo Rosenbaum es un ejemplo de los cientos de miles que se están dando en nuestras ciudades, apelando a la creatividad para dar respuesta a problemas bien reales:

A transição de um sonho para a vida real na comunidade Parque Santo Antônio, na zona sul de São Paulo. Idealizado pelo designer Marcelo Rosenbaum, o projeto A Gente Transforma concretizou uma de suas principais propostas: a inauguração da Biblioteca para Todos. “Pude ver uma comunidade feliz com o espaço e isso não tem preço. É gratificante. Devo este momento a todos que construíram esse sonho conosco”, conta Rosenbaum à Casa e Jardim. A construção chama atenção pelo visual divertido e cheio de cores.

sábado, julio 23, 2011

Comer, Comer, Comer


Va otro post para ordenar un poco la heladera de conceptos que se me van cruzando bajo el amplísimo paraguas de la gastronomía creativa. Está cada vez más claro que hay un espacio interesante que se está abriendo para pensar la sociedad a partir de lo que nos llevamos a la boca (y por suerte hay quienes lo están haciendo en forma muy inteligente).

La cajita feliz



LunchComunicator es un artilugio decididamente freak:

Una de las reacciones que se dan al comer algo cocinado por otros, es alabar su bondad, y de la otra parte, siempre se espera la aprobación. LunchComunicator es un envase para comida que registra todas estas circunstancias, ya que tiene acopladas una cámara de vídeo que registra todo aquello que sucede mientras permanece abierta, y una pantalla que reproduce las imágenes. De esta manera, a la hora del almuerzo, el comensal podrá ver cómo se ha preparado su comida (con amor, ya se sabe), y al volver a casa, el amoroso cocinero verá registrada la reacción que su comida ha causado, traducida quizá en alabanzas.

Le tenemos tanto miedo a la soledad que le escapamos como a la peste. Por otro lado, este experimento es una nueva demostración de que todo, inevitablemente, tiende a volverse contenido. La comida es emoción y no sorprende que busquemos compartirla en todas sus variantes. Se me ocurren algunas alternativas sobre este mismo concepto: 1. Filmar la preparación de la comida para contemplar la gestación de nuestros alimentos mientras los deglutimos; 2. Que la comida étnica nos vaya relatando la historia del país que inspiró dichos manjares; 3. Registrar nuestros estados de ánimo mientras comemos, para ir compilando una base de datos con las mejores combinaciones de "alimentos  + emociones".En fin... ¡Creo que me fui al pasto!

Cocina es identidad

Mistura, el festival de comida peruana, se está convirtiendo rápidamente en uno de los eventos gastronómicos más importantes del mundo, en particular gracias al énfasis puesto en la revalorización de la comida callejera. Con alegría me entero sobre el proyecto "The Power of Food":

Fueron 15 días de grabaciones para lograr “Mistura. The Power of Food”, un documental de 40 minutos de duración que incluye imágenes de los seis días de Mistura 2010, de cocineros peruanos en su escenario personal y de agricultores como Julio Hancco (uno de los guardianes de nuestras papas nativas) en las alturas del Cusco. Presentada por el chef Gastón Acurio, la realización busca transmitir de la forma más clara posible (con tentadoras imágenes, declaraciones y sonidos) el momento gastronómico que vive el Perú y los días en que la gente se vuelca a esta feria para probar lo mejor de las cocinas del país.

Perú está contando su historia a través de la gastronomía y propone a la cultura callejera como una de sus fortalezas: el alegre caos identitario volcado en ollas y sartenes. Todos buscamos experiencias únicas, vitales, y la gastronomía ofrece un relato plural muy poderoso por su propensión a la mezcla y re interpretación. Vale la pena leer la nota "Un plato de cultura" en la revista MU del mes de mayo sobre el boom de la comida peruana en Buenos Aires. Podemos conocer (comprender, aceptar) el mundo a través de la boca.

Gastronomía con sentido

Tastes es un evento de gastronomía solidaria con una vuelta de tuerca que se desarrolla en Nueva York:

The NYC Lab School for Collaborative Studies and Manhattan’s finest restaurants are partnering once again for our fourth annual culinary extravaganza, the first Saturday after Memorial Day 2011 - June 4th! From Chelsea to the Meatpacking District, dozens of the city's top chefs will grace Gansevoort Street and its cobblestoned plaza, sharing delightful delicacies to support arts and enrichment for public school children in the heart of the neighborhood. This is a rare chance to sample NYC's most exquisite cuisine without scrambling for a reservation. And it's all for a good cause - making a difference in our children's lives!

Entre otras buenas ideas se destacan los Historic Walking Tours:

This year, Lab High School Students and Lesley Doyel, Hands On History program instructor at Lab High School, will give walking tours of both the Meatpacking District and Chelsea, the two dynamic neighborhoods celebrated by the LAB TASTES event! They will be joined by Ms. Alli DiVincenzo of Remember NYC, and author of a new guide to the Meatpacking District and Gansevoort Street Markets. Hands On History will also host a table making available their newly published Hands on History Handbook.

Sería interesante pensar una propuesta similar para Buenos Aires, vinculando a la gastronomía con proyectos como el de Eternautas, idealmente involucrando a los chicos para que aprendan a alimentarse saludablemente (y quizás hasta puedan participar mostrando sus diferentes barrios).

martes, mayo 24, 2011

Todos tenemos una voz


La Revista MU es siempre una fuente de inspiración para este humilde blog. De su número de marzo rescaté tres artículos que reseñan proyectos que buscan dar una voz a los que no la tienen (es una pena que sólo publiquen online los sumarios):

La Garganta Poderosa. Hacerse oir

Una revista villera que crece y se multiplica en Argentina y Latinoamérica. De excelente calidad de forma y contenido, la hacen los chicos: escriben, producen y venden. Y a veces, van presos por eso.

Corina Mutante, una película de terror. Mirá como tiemblo

Los vecinos del Arroyo Sarandí filman una película de terror para reflejar sus padecimientos. Los chicos son los protagonistas de esta historia de mutantes y corrupción.

Radio Cualquiera, de Paraná. Otra radio es posible

Lograron lo imposible: que 350 personas paguen para escuchar radio. Y desafiaron todos los pronósticos: están por cumplir 5 años de autogestión. Cuáles son los nuevos problemas de un nuevo modelo de comunicación.

La primera nota narra la historia de La Poderosa, una revista villera que se está expandiendo desde Argentina a toda Latinoamérica. El segundo artículo hace referencia a un proyecto de cine con vecinos bastante más visceral y urgente que lo que puede verse en Saladillo o en la última película de Néstor Frenkel. La última nota presenta a una radio local con un modelo de negocios que apela a los propios oyentes y que permite a la gente contar su propia historia.

Entusiasma el impacto que pueden tener los medios y las nuevas tecnologías de participación ciudadana en la re-integración de nuestras sociedades a partir de la toma de conciencia de realidad ajena. Entristece, de todos modos, el zarandeo político maniqueo al que son sometidos estos temas, ya que nos perdemos la oportunidad de un debate mucho más jugoso y constructivo. Huellas Digitales, un proyecto muy muy prometedor al que estamos apoyando desde el CMD, avanza en esa dirección. ¡Ya veremos!

domingo, junio 27, 2010

Una pinturita


Por Design Indaba llego a este bonito proyecto de intervención urbana en una favela de Río de Janeiro:

Dutch design duo Haas&Hahn, Jeroen Koolhaas and Dre Urhahn, are transforming the hillside slums or favelas of Brazil into colourful works of art, encouraging urban renewal.

Haas&Hahn had the idea to start a community-driven art intervention in Brazil while filming a documentary in the country in 2006. Their first project was a 150 square metre mural of a boy flying a kite, a favourite pastime in Rio de Janeiro’s favelas. Haas&Hahn involved local youths from the Soldados Nunca Mais programme of the Ibiss Foundation, offering an alternative to a life of crime. Their second artwork was the painting of the concrete structures built to protect the hill on Vila Cruzeiro, Rio’s most notorious slum, from mudslides during the rainy season.

A mucho menor escala, desde el área de Inclusión Creativa que lanzamos el año pasado estamos desarrollando acciones en diferentes villas que involucran, al igual que en este proyecto, a artistas callejeros y muralistas junto a los propios habitantes del lugar.