En la Red Latinoamericana de Diseño encontré una muy interesante entrada firmada por Marcio Dupont que da cuenta de la polémica generada por el artículo de Bruce Nussbaum "Is humanitarian design the new imperialism?":
O artigo, intitulado “Is humanitarian design the new imperialism?”, questionava a essência/ação do chamado design humanitário praticado pelos designers americanos/europeus que iam aos países pobres para “projetar e resolver” problemas locais de saúde, educação, moradia.
El artículo plantea debate interesante que remite, en parte, a lo que conversamos en Revela Design 2010: El concepto de ciudad creativa -a.k.a. diseño- no es universal. La globalización atolondrada comandada por los llamados países centrales está dando paso a un espacio de encuentro en el que conviven diferentes relatos y capacidades.
Esse questionamento do design humanitário talvez seja apenas uma constatação de que, em um primeiro momento, houve uma corrida desenfreada, não pensada totalmente, de designers de países ricos aos pobres, com soluções locais e mentes globais – sem os resultados esperados para ambos os lados. Agora estaríamos avançando em direção a uma segunda etapa, mais madura, com soluções locais e mentes locais, respeitando assim a diversidade cultural, social e ecológica local. Alguns designers reconheceram a ingenuidade inicial e a dificuldade de projetar para problemáticas estrangeiras, eles mesmos voltando posteriormente aos Estados Unidos para resolver problemas locais. Fortalecendo assim a idéia de pense globalmente, atue localmente. Por essa razão, alguns núcleos de design humanitário estão colocando células locais de designers para que eles resolvam problemas locais. Surge então uma perspectiva interessante mais positiva no longo prazo, além de coerente, na qual o design humanitário não é apenas o design em si, a solução material, mas a criação de capital intelectual e criativo capaz de resolver os problemas locais com uma perspectiva local.
Aparece también con fuerza el concepto de frugal innovation o innovación frugal, magistralmente capturado a principios de este año por The Economist, que permite imaginar, a partir de la observación, el aprendizaje y la adaptación a otras realidades, un contexto mucho más diverso (¡y quizás hasta la ecuación inversa del "sur" ayudando al "norte"!).
Designers na Índia e na China começam a reconhecer a qualidade e a soberania do seu próprio design, em um processo de valorização do design local, questionando se realmente essa ajuda externa é necessária e, até sendo contra em alguns casos. Como eles, devemos reconhecer nossa riqueza cultural, a diversidade e a qualidade do design nacional – antes de tudo. Contribuições estrangeiras são bem-vindas, talvez em alguns casos até necessárias, mas como afirmaram alguns designers de países emergentes, temos muito a ensinar também. Como demonstrou o concurso “Design for the First World”, como um possível caminho inverso, com os designers da periferia subdesenvolvida resolvendo problemas do centro desenvolvido.
2 comentarios:
Ola Enrique gracias por colocar una materia mia, te dejo mi blog de design ecologico, gracias saludos.
Hola. Encantado. Me gustaría quedar en contacto ya que viajo frecuentemente a Brasil. Te dejo mi mail: eavogadro@gmail.com
Saludos
Publicar un comentario